De manhã, parei junto ao portão e, à luz do sol, olhei de perto os cavalos que sacudiram as cabeças como se eu fosse um ser extraterrestre. Percebo aquele olhar altivo de narinas frementes. Devo parecer-lhes mesmo um alien e de uma espécie bem inferior à deles. Quem sabe o que se passa na mente de um cavalo?
Pensei comigo que o que estragava o quadro era aquele portão fechado. Se eles fossem selvagens e independentes de qualquer outro ser, se pudessem correr pelo campo, sem portões, a minha felicidade podia ser completa só de os ver, brilhantes e tão absolutamente perfeitos.
Ideias estranhas nos podem invadir a mente quando pensamos em algo tão desejado como felicidade. Pensei que bastava a coragem de abrir portões, o deles e o meu. E correr como eles, absolutamente livre, ser talvez um alien para quem ficasse e para quem encontrasse. E daí? Tudo se resumia em correr livre à luz do sol… nada disto faz sentido. Foi só uma daquelas manhãs em que me senti extraterrestre aos olhos de um cavalo.
Io sono infatti un sognatore di parole, un sognatore di parole scritte. Io credo di leggere. Una parola mi blocca. Abbandono la pagina. Le sillabe della parola cominciano ad agitarsi. Accenti tonici cominciano a rovesciarsi. La parola abbandona il suo significato come un carico troppo pesante che impedisce di sognare. Le parole assumono allora altri significati come se avessero acquisito il diritto di essere giovani
sabato 27 giugno 2009
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